UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS (UFPEL)
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB)
PÓLO SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA (Pólo SAP)
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
O MUSEU DO PERCURSO EM PORTO ALEGRE
Por Lilian Conceição da Silva Pessoa de Lira
Vídeo elaborado como atividade final “Você é uma cieneasta”,
da disciplina “T2 - Processos Educativos II”.
Prof. Dr. José Ricardo Kreutz
Profa. Dra Tatiana Bolívar Lebedeff
Prof. Ms Leandro Ramos Betemps
Profa. Ms. Vania Grim Thies
Profa. Leoni Braga
Profa. Ms. Janaina Lapuente
Porto Alegre, 20 de novembro de 2011.
Dia da Consciência Negra.
No Antigo Largo dos Enforcados, onde pessoas negras foram enforcadas no período da escravização, na praça Brigadeiro Sampaio, que recebeu no dia 11 de abril de 2011, o primeiro marco escultural do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre.
A primeira obra do Museu do Percurso é um tambor gigante, pintado em amarelo e com símbolos da cultura afrodescendente, que resgata a memória da etnia na cidade.
Um dos idealizadores do percurso dentro do Programa Monumenta, Pedro Vargas, afirmou, quando da inauguração dessa simbólica obra, que
"Se observarmos a cidade, vemos que não temos representação material da cultura negra, é uma memória apagada".
O Museu do Percurso começou a ganhar forma em 2007, com a pesquisa antropológica e museológica do percurso do negro. Em 2010, foram capacitadas artistas que começaram a concepção dos marcos esculturais.
Outra importante e simbólica obra está localizada no antigo Largo da Quitanda, atualmente Praça da Alfândega, onde mulheres vendiam seus quitutes, com balaios de frutas secas, rendas e bordados. A obra “Pegada Africana”, inaugurada no último dia 14 de novembro de 2011, durante a 57ª Edição da Feira do Livro de Porto Alegre, é um mapa do Continente Africano, alusiva à presença africana no Rio Grande do Sul.
O percurso inclui também o Cais do Porto, local de trabalho dos escravos e também de rota de fuga por meio do transporte fluvial.
O roteiro é completado pelo pelourinho, localizado em frente à Igreja Nossa Senhora das Dores, lugar de súplicas dos africanos e de seus descendentes escravizados.
O vídeo está disponível no site
A breve exposição nesse vídeo tem a modesta intenção de ser um aperitivo convidativo para que mais pessoas venham conhecer esses simbólicos objetos, que podem parecer estranhos para algumas pessoas, mas para o povo negro tem relevante significado e expressão.
Vale a pena conferir pessoalmente!
Créditos:
Igreja Nossa Senhora da Matriz. Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://static.panoramio.com/photos/original/415916.jpg&imgrefurl=http://www.panoramio.com/photo/415916&usg=__KHbA-hwtHC1hqaJ9KtWAt-wmufw=&h=2304&w=1728&sz=1604&hl=pt-BR&start=2&zoom=1&tbnid=ie14MeayZ0BxLM:&tbnh=150&tbnw=113&ei=qe_KTt3JKeP0sQLPxvXhDg&prev=/search%3Fq%3DIgreja%2BNossa%2BSra.%2Bdas%2BDOres,%2BPorto%2BAlegre%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26biw%3D819%26bih%3D457%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1. Acesso em: 20/nov/2011.
Site do Jornal Correio do Povo. Disponível em: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=115&Numero=193&Caderno=0&Noticia=123938. Acesso em: 20/nov/2011.
Site da Feira do Livro. Disponível em: http://www.feiradolivro-poa.com.br/midia/316/pegada-africana-na-praca-dos-livros/. Acesso em: 15/nov/2011.
Agradecimento a:
Anita Kelling, pelo empréstimo do tablet para a filmagem;
Fernando Damenir, pela carona até os locais da filmagem;
Kelly Bertoni, pela ajuda com a filmagem;
Mariana SantAnna de Oliveira, pela ajuda com a edição;
Marina Sant'Anna de Oliveira, pela ajuda na publicação no youtube.
